The Prague Post - Ciclone Beryl perde força após passar por região turística do México

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Ciclone Beryl perde força após passar por região turística do México
Ciclone Beryl perde força após passar por região turística do México / foto: José Romero - Noaa/Rammb/AFP

Ciclone Beryl perde força após passar por região turística do México

O ciclone Beryl perdeu força nesta sexta-feira (5) e se transformou em tempestade tropical após tocar o solo como furacão na região turística da Riviera Maia, no sul do México, onde, por ora, deixa apenas danos materiais, segundo um boletim preliminar do governo.

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O impacto do fenômeno natural ocorreu às 5h05 no horário do centro do México (8h05 de Brasília), com ventos de 175 km/h, resultando na queda de árvores, postes e danos a telhados de edifícios, além de cortes de energia em pelo menos três municípios do estado de Quintana Roo (sudeste), segundo a Defesa Civil.

"Até agora, o melhor é que neste primeiro relatório parece não haver perdas de vidas, que é o que mais importa, que ninguém seja afetado", disse o presidente Andrés Manuel López Obrador em sua entrevista coletiva matinal habitual.

Os aeroportos de Cancún, Tulum e Cozumel, por onde milhões de turistas chegam anualmente para aproveitar as praias dessa região caribenha, não tiveram sua infraestrutura afetada, detalhou a chefe nacional de Defesa Civil, Laura Velázquez.

A governadora de Quintana Roo, Mara Lezama, confirmou em um vídeo publicado na rede social X que a operação do terminal aéreo de Cancún foi normalizada a partir das 14h de Brasília, bem como outras atividades econômicas no estado como o comércio e o transporte.

Antes disso, 348 voos programados entre quinta-feira e sábado foram cancelados preventivamente nesse aeroporto, o maior do Caribe mexicano.

- Voltando à normalidade -

No centro de Tulum, muito perto da zona de impacto, o Exército mexicano instalou uma cozinha comunitária para as pessoas que não podiam retornar às suas casas devido a inundações e bloqueios de vias, observou a AFP.

Álvaro Rueda, um trabalhador da construção de 51 anos, comentou que, apesar da força do vento, sua casa, feita de materiais precários, não sofreu danos e que a atividade em seu bairro começava a normalizar.

"A maioria das lojas já estão abertas [...], temos comida comprada, embora seja enlatada, mas há comida", acrescentou.

Bombeiros e funcionários da Defesa Civil trabalhavam na desobstrução de ruas e avenidas que foram bloqueadas por árvores caídas ou cortando aquelas com risco de queda.

Cerca de 2.200 pessoas estão em 58 abrigos temporários preparados para a chegada do Beryl, detalhou Velázquez.

Mais de 25.600 agentes de segurança e funcionários da empresa elétrica estatal CFE atuavam na região do desastre para ajudar a população e realizar reparos, acrescentou a funcionária.

O último boletim emitido às 15h de Brasília pelo Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla em inglês), sediado em Miami, indicou que Beryl estava localizado 105 quilômetros a leste de Progreso (norte do estado de Yucatán), com ventos máximos de 115 km/h.

O Serviço Meteorológico do México desativou o alerta de ciclone tropical para a zona leste da península de Yucatán, mas o mantém ativo para a região oeste, de Cabo Catoche até Campeche.

"Espera-se um enfraquecimento rápido e contínuo à medida que Beryl avança" por Yucatán nesta sexta-feira. Contudo, "é esperada uma lenta reintensificação" assim que entrar no Golfo do México, disse o NHC.

- Rumo aos Estados Unidos -

 

"Felizmente para o México [o ciclone] já não deve impactar novamente o nosso país", disse Velázquez à emissora de televisão Milenio.

Centenas de turistas tiveram que ser evacuados na região, e as autoridades pediram à população que buscasse abrigo em áreas elevadas.

Beryl é o primeiro furacão da temporada no Atlântico, que vai de junho a novembro, e impressionou os especialistas pela intensidade que alcançou.

Em sua passagem pelo Caribe, deixou pelo menos sete mortos: três em Granada, onde o fenômeno tocou terra na segunda-feira; um em São Vicente e Granadinas e três na Venezuela, segundo autoridades locais.

Os serviços meteorológicos dos Estados Unidos o classificaram como furacão de categoria 5 em parte de sua trajetória, o que o torna o mais precoce com essa potência nos registros.

Os cientistas acreditam que as mudanças climáticas, que aumentam a temperatura da água, favorecem essas tempestades e aumentam as chances de uma rápida intensificação.

A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês) alertou em maio que a temporada de furacões se desenha como extraordinária, com a possibilidade de quatro a sete furacões de categoria 3 ou mais.

O.Ruzicka--TPP