The Prague Post - Twitter irrita usuários, e concorrente Meta tenta tirar proveito

EUR -
AED 4.17252
AFN 81.834518
ALL 99.144898
AMD 443.353595
ANG 2.047417
AOA 1036.040412
ARS 1292.77681
AUD 1.783961
AWG 2.047656
AZN 1.993472
BAM 1.954714
BBD 2.292326
BDT 137.943334
BGN 1.953535
BHD 0.428132
BIF 3375.723854
BMD 1.136009
BND 1.490524
BOB 7.845916
BRL 6.676214
BSD 1.135369
BTN 96.918135
BWP 15.649302
BYN 3.715666
BYR 22265.76922
BZD 2.280533
CAD 1.577496
CDF 3266.02484
CHF 0.929084
CLF 0.028677
CLP 1100.47423
CNY 8.347913
CNH 8.293965
COP 4898.605549
CRC 570.582884
CUC 1.136009
CUP 30.104229
CVE 110.203751
CZK 24.996791
DJF 202.181192
DKK 7.467155
DOP 68.092156
DZD 150.679008
EGP 58.086419
ERN 17.04013
ETB 151.116013
FJD 2.601552
FKP 0.857666
GBP 0.858658
GEL 3.123944
GGP 0.857666
GHS 17.541868
GIP 0.857666
GMD 81.225434
GNF 9826.538646
GTQ 8.74514
GYD 238.171823
HKD 8.819625
HNL 29.432642
HRK 7.531171
HTG 148.157658
HUF 407.580018
IDR 19162.477635
ILS 4.184947
IMP 0.857666
INR 97.024
IQD 1487.273409
IRR 47840.164354
ISK 145.056879
JEP 0.857666
JMD 179.450266
JOD 0.805882
JPY 161.971545
KES 147.294724
KGS 99.098006
KHR 4547.552641
KMF 492.456449
KPW 1022.435761
KRW 1609.122096
KWD 0.348345
KYD 0.946174
KZT 594.329686
LAK 24588.334394
LBP 101729.243316
LKR 339.570275
LRD 227.063803
LSL 21.421594
LTL 3.354338
LVL 0.68716
LYD 6.215546
MAD 10.530347
MDL 19.641084
MGA 5172.125457
MKD 61.491907
MMK 2384.637082
MNT 4029.235667
MOP 9.077155
MRU 44.799102
MUR 51.222042
MVR 17.50557
MWK 1968.740482
MXN 22.62402
MYR 5.006955
MZN 72.59345
NAD 21.421594
NGN 1821.339498
NIO 41.776781
NOK 11.961137
NPR 155.068816
NZD 1.911329
OMR 0.43737
PAB 1.135369
PEN 4.230949
PGK 4.69539
PHP 64.385557
PKR 318.528485
PLN 4.273932
PYG 9087.949136
QAR 4.1381
RON 4.976515
RSD 117.164883
RUB 93.301666
RWF 1624.697032
SAR 4.262619
SBD 9.506515
SCR 16.202272
SDG 682.176227
SEK 11.022641
SGD 1.490529
SHP 0.892724
SLE 25.844037
SLL 23821.514597
SOS 648.839391
SRD 42.216327
STD 23513.085125
SVC 9.934479
SYP 14769.853643
SZL 21.414099
THB 37.792709
TJS 12.193638
TMT 3.98739
TND 3.395213
TOP 2.660649
TRY 43.264844
TTD 7.703718
TWD 36.866659
TZS 3053.01959
UAH 47.05085
UGX 4161.833495
USD 1.136009
UYU 47.613538
UZS 14752.800747
VES 87.606771
VND 29388.543353
VUV 139.219721
WST 3.17372
XAF 655.604173
XAG 0.035056
XAU 0.000341
XCD 3.07012
XDR 0.815311
XOF 655.592637
XPF 119.331742
YER 278.691346
ZAR 21.387543
ZMK 10225.440983
ZMW 32.329032
ZWL 365.794317
Twitter irrita usuários, e concorrente Meta tenta tirar proveito
Twitter irrita usuários, e concorrente Meta tenta tirar proveito / foto: Alain JOCARD - AFP

Twitter irrita usuários, e concorrente Meta tenta tirar proveito

Elon Musk voltou a irritar seus usuários, nove meses depois de comprar o Twitter, limitando - sem aviso prévio - o uso gratuito da rede social, uma decisão na contracorrente da indústria, da qual seus concorrentes buscam tirar proveito.

Tamanho do texto:

Assim, o grupo Meta, de Mark Zuckerberg, empresa matriz do Facebook, apresentou esta semana seu novo aplicativo Threads, que pretende competir diretamente com o Twitter.

Descrito pela Apple como "o aplicativo do Instagram para conversas de texto", está programado para ser lançado nos Estados Unidos nesta quinta-feira (6).

Já o projeto Bluesky, liderado pelo cofundador do Twitter Jack Dorsey e acessível por convite, também está tentando chamar a atenção, com uma abordagem mais descentralizada.

Essas iniciativas pretendem aproveitar a deterioração da imagem do Twitter desde sua compra por Musk, no ano passado, por 44 bilhões de dólares (em torno de 212 bilhões de reais na cotação atual).

A rede do passarinho azul voltou a gerar fortes reações na semana passada, ao restringir a leitura de tuítes a 10.000 por dia para as contas auditadas, portanto pagas; a 1.000, para as demais; e a até 500, para novas contas. Limites máximos que já foram aumentados duas vezes em poucos dias.

O objetivo declarado é limitar o uso maciço dos dados da rede social por parte de terceiros, especialmente as empresas que alimentam seus modelos de Inteligência Artificial.

"Isso atrapalhava o uso normal" dos usuários de Internet, alegou Musk, que também pôs fim, ontem, à possibilidade de visualizar tuítes sem fazer login e se identificar.

Muitos usuários reclamaram que alguns recursos são inutilizáveis.

Nesta terça, a rede social também anunciou que, dentro de um mês, vai reservar seu aplicativo TweetDeck, muito utilizado por profissionais da informação, para contas auditadas, ou seja, pagas.

"A trajetória das plataformas foi construída sobre sua capacidade de garantir um serviço estável e confiável, sem limites de uso", observou John Wihbey, professor da Universidade de Northeastern, nos Estados Unidos.

O que está acontecendo é "um giro de 180 graus", ressalta.

- Razões éticas e agora técnicas -

Por meio de demissões e reduções de custos, "há muito tempo se espera que a infraestrutura da plataforma se deteriore até se tornar inutilizável, ou que as disfunções afastem os usuários", continua Wihbey.

Quando Musk assumiu o controle do Twitter em outubro, "as pessoas estavam dispostas a sair por razões éticas", lembra ele. “Hoje, Musk lhes dá razões técnicas”, acrescenta.

"É mais um motivo, pelo qual os anunciantes vão gastar seus orçamentos dedicados às redes sociais em outros lugares", afirma Mike Proulx, da empresa Forrester.

As marcas "dependem de seu público e das interações (com os usuários). O Twitter está destruindo ambos. Como vão explicar para os anunciantes que os usuários podem não ver seus anúncios, devido à limitação de uso?", questiona Justin Taylor, ex-membro da rede social e atual vice-presidente da Liga Profissional de Luta Livre (WWE).

Este novo anúncio é prejudicial, pois dá a impressão de que Musk está sempre sozinho no comando.

A nova CEO, Linda Yaccarino, assumiu há quase um mês, em grande parte como uma tentativa de tranquilizar os anunciantes.

As restrições aplicadas pelo Twitter complicam o trabalho de pesquisadores que analisam o comportamento dos usuários da rede social, no que diz respeito à disseminação de desinformação.

Apesar de o Twitter ainda ser uma rede "mais aberta" que seus concorrentes, "torna-se extremamente complicado fazer isso legalmente com dados publicáveis", disse à AFP Florent Lefebvre, especialista francês em análise de dados de redes sociais.

Segundo ele, as limitações "incomodam o público em geral", mas as empresas especializadas em extração de dados encontraram soluções, multiplicando o número de contas que utilizam.

B.Svoboda--TPP