The Prague Post - Estilista chinesa promove autoestima por meio de roupas 'plus size'

EUR -
AED 4.172469
AFN 82.254285
ALL 99.443091
AMD 442.669245
ANG 2.033561
AOA 1042.821867
ARS 1220.13733
AUD 1.80657
AWG 2.044748
AZN 1.935661
BAM 1.955664
BBD 2.288841
BDT 137.74043
BGN 1.961167
BHD 0.42777
BIF 3370.065862
BMD 1.135971
BND 1.496896
BOB 7.833456
BRL 6.659749
BSD 1.133621
BTN 97.596219
BWP 15.810902
BYN 3.709842
BYR 22265.033118
BZD 2.277042
CAD 1.575536
CDF 3265.353315
CHF 0.926352
CLF 0.02877
CLP 1119.192243
CNY 8.283619
CNH 8.27647
COP 4910.258856
CRC 581.659589
CUC 1.135971
CUP 30.103234
CVE 110.25734
CZK 25.124845
DJF 201.665989
DKK 7.469696
DOP 70.015136
DZD 149.546094
EGP 58.259952
ERN 17.039566
ETB 147.302266
FJD 2.589451
FKP 0.868404
GBP 0.868347
GEL 3.135724
GGP 0.868404
GHS 17.570779
GIP 0.868404
GMD 81.226307
GNF 9813.318212
GTQ 8.743393
GYD 237.163523
HKD 8.810422
HNL 29.369959
HRK 7.534333
HTG 148.329695
HUF 409.938323
IDR 19081.076584
ILS 4.222235
IMP 0.868404
INR 97.663012
IQD 1484.996829
IRR 47824.382762
ISK 145.295033
JEP 0.868404
JMD 179.687516
JOD 0.805522
JPY 163.035006
KES 146.799801
KGS 99.341107
KHR 4541.684463
KMF 499.263598
KPW 1022.37397
KRW 1614.4251
KWD 0.348107
KYD 0.944734
KZT 585.8193
LAK 24559.293723
LBP 101571.343247
LKR 338.136508
LRD 226.724248
LSL 21.868981
LTL 3.354228
LVL 0.687138
LYD 6.299562
MAD 10.546067
MDL 20.093604
MGA 5113.644725
MKD 61.530725
MMK 2384.758424
MNT 4016.491897
MOP 9.055971
MRU 44.687895
MUR 49.87338
MVR 17.498202
MWK 1965.663434
MXN 23.067966
MYR 5.023837
MZN 72.60034
NAD 21.868981
NGN 1814.225757
NIO 41.717102
NOK 12.117749
NPR 156.154151
NZD 1.949496
OMR 0.437393
PAB 1.133621
PEN 4.231206
PGK 4.684675
PHP 64.754939
PKR 317.835518
PLN 4.289579
PYG 9069.369898
QAR 4.133413
RON 4.979761
RSD 117.211857
RUB 94.489935
RWF 1633.886484
SAR 4.263339
SBD 9.490317
SCR 16.273869
SDG 682.154808
SEK 11.102759
SGD 1.499032
SHP 0.892695
SLE 25.877842
SLL 23820.749672
SOS 647.85499
SRD 42.083228
STD 23512.307787
SVC 9.919311
SYP 14769.603836
SZL 21.857481
THB 38.057346
TJS 12.316644
TMT 3.975899
TND 3.411763
TOP 2.660562
TRY 43.085154
TTD 7.708464
TWD 36.779567
TZS 3038.088926
UAH 46.92884
UGX 4165.710584
USD 1.135971
UYU 49.176583
UZS 14700.978637
VES 87.603875
VND 29259.775028
VUV 139.642442
WST 3.209868
XAF 655.91143
XAG 0.035183
XAU 0.000351
XCD 3.070019
XDR 0.815743
XOF 655.91143
XPF 119.331742
YER 278.657784
ZAR 21.729241
ZMK 10225.106937
ZMW 31.995777
ZWL 365.782223
Estilista chinesa promove autoestima por meio de roupas 'plus size'
Estilista chinesa promove autoestima por meio de roupas 'plus size' / foto: GREG BAKER - AFP

Estilista chinesa promove autoestima por meio de roupas 'plus size'

Em seu ateliê na cidade de Cantão, no sul da China, a influenciadora Amanda Yao desafia os padrões de beleza de seu país - magreza extrema, pele clara e traços infantis - e trabalha para promover a autoestima por meio de sua marca de roupas 'plus size'.

Tamanho do texto:

Circula nas redes sociais um ditado popular que diz que “nenhuma mulher é bonita se pesar mais de 50 quilos”. Em vídeos virais, algumas até se gabam de usar roupas de criança ou de empilhar moedas em suas clavículas como demonstração de magreza.

Contrariando essa tendência, Amanda lançou uma marca de roupas 'plus size' com designs modernos, coloridos e elegantes, afastando-se dos cortes indefinidos e dos tons escuros “emagrecedores” geralmente associados a tamanhos grandes.

“Quero que minhas clientes usem roupas que reflitam sua personalidade, não peças sem alma criadas para esconder seus corpos”, diz ela.

Amanda faz parte de um grupo crescente de mulheres chinesas determinadas a romper com os cânones tradicionais de beleza.

Para promover sua loja, ela publica fotos de suas roupas na rede social “Little Red Book” (Xiaohongshu, uma espécie de Instagram chinês), onde costuma usar leggings e blusas justas enquanto faz caminhadas nas colinas ao redor de Cantão.

“Qual é o problema se eu usar uma camiseta regata e tiver braços grandes?”, escreveu ela em uma publicação para seus 15.000 seguidores, na qual declara despudoradamente que pesa 100 quilos.

Amanda fundou sua marca de roupas 'plus size' há quatro anos, depois de passar uma temporada de vários anos no Reino Unido. “Percebi que era particularmente difícil comprar roupas aqui”, diz ela.

Vestida com uma saia verde e um cardigã, ela exibe com orgulho uma jaqueta de seda rosa de sua marca, Yue Design.

A estilista procura inspirar suas clientes a adotar cores mais vivas. “Nunca posto fotos minhas com roupas pretas”, diz ela.

- Produtos mais inclusivos -

Nos últimos anos, algumas marcas chinesas começaram a criar produtos mais inclusivos.

A empresa de lingerie Neiwai e a empresa de pijamas An Action A Day lançaram campanhas publicitárias com modelos 'plus size'. Mas a maioria de seus produtos ainda não foi projetada para mulheres com mais de 70 quilos.

A conscientização sobre o problema está crescendo gradualmente nas mídias sociais. Em Xiaohongshu, o slogan “Rejeite a ansiedade corporal” aparece em quase 200.000 postagens.

Assim como Amanda, outras influenciadoras compartilham fotos de suas roupas e refeições, ignorando as pressões para seguir dietas restritivas.

No entanto, as publicações de Yao e de outras personalidades semelhantes contrastam fortemente com a maioria dos conteúdos. Uma das últimas tendências nas redes é publicar uma foto de si mesmo pedindo conselhos sobre uma mudança de imagem.

Os comentários, muitas vezes cruéis, promovem uma representação idealizada de certas características físicas, como a preferência por um queixo pontudo em vez de um quadrado.

A exposição constante a corpos considerados “perfeitos” coloca os usuários da Internet em risco de “confundir seu valor pessoal com sua aparência”, diz Stephanie Ng, diretora da Body Banter, uma associação de saúde mental com sede em Hong Kong.

Esse fenômeno pode ter consequências graves, como distúrbios alimentares ou anorexia, adverte.

Há poucos dados oficiais sobre transtornos alimentares na China. No entanto, o Centro de Saúde Mental de Xangai registrou um aumento drástico de pacientes submetidos a tratamento para esses problemas, de 8 em 2002 para 3.000 em 2021, de acordo com a mídia oficial.

Amanda diz que as críticas só fortalecem sua determinação. “Quero ajudar as mulheres que se odeiam a mudar a maneira como se veem”, diz ela.

A.Stransky--TPP